quinta-feira, 6 de novembro de 2014

TUDO NOVO!!

É com imenso prazer que anunciamos três grandes novidades:

1º - Nosso novo nome - RottaAtiva

2º - Nossa logo!







3º - Nosso novo endereço: www.rottaativa.com.br


Continuem nos acompanhando!!! Estamos melhorando cada vez mais com a ajuda de vocês!


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quinta-feira, 23 de outubro de 2014

AGENDA


Seminário Regional de Prevenção – “Manutenção e Operação Aérea: Dois lados da mesma moeda”




Dia 08 de novembro, de 09 às 18 horas.

Promovido pelo Quarto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA IV), o evento será realizado no auditório do COPOM e é direcionado aos profissionais e estudantes da aviação civil envolvidos com a manutenção de aeronaves e operações aéreas.

Inscrições até 28/10 através do link. 






Local: Rua Ribeiro de Lima, 158 – Bom Retiro – Região central de São Paulo

terça-feira, 21 de outubro de 2014

SUPER TRUNFO


A série R44 Raven da Robinson proporciona excelente confiabilidade, resposta de comandos e desempenho em altitude, fazendo com que o R44 seja o helicóptero ideal para aplicações privadas, empresariais e de serviços públicos.
O elevado desemprenho do R44 Raven II vem de um motor Lyncoming IO-540 com injeção de combustível, o angulo da válvula, o motor de indução-ajustado, o qual elimina a necessidade de calor do carburador. o Sistema elétrico de 28 volts padrão garante o bom desempenho de partida em clima quente ou frio, e fornece energia elétrica adicional para equipamentos opcionais.




Em voo, o helicóptero Colibri surpreende pelo conforto, pela potencia do motor (Arrius 2F, da Turbomeca), pela excelente visibilidade e pelo nível reduzido de vibração. Seu baixo índice de ruido externo, inferior aos limites fixados pela OACI, deve-se em parte às características do rotor principal e do rotor traseiro Fenestron de última geração.
O EC120 Colibri incorpora os principais requisitos exigidos pelos operadores: manutenção reduzida, baixo custo técnico e preço de venda competitivo, além de excelente desempenho. Atualmente mais de 700 helicópteros desse modelo já foram entregues e 60% da frota opera no mercado civil.





O MD530F é projetado para atender as suas necessidades de dias quentes ou operações em altas altitudes. Equipado com um motor de 650 shp Rolls-Royce 250-C30, o MD530F opera de forma mais eficaz em ambientes quentes ou altos do que outros da sua classe. Ele oferece o desempenho que você precisa a um custo menor.
A confiabilidade comprovada, design à prova de falhas e uma rede mundial de centros de serviços autorizados pela fábrica garantem a satisfação do cliente.




Em breve novos cards!!


*Informações e textos retirados dos sites dos fabricantes.


AGUSTAWESTLAND E BAIC ASSINAM CONTRATO

A AgustaWestland e a chinesa Beijing Automotive Industrial Corporation (BAIC) assinaram um contrato multi-anual para a compra de 50 helicópteros de vários modelos, incluindo AW139, AW169 e AW189. A BAIC é a quarta maior empresa estatal de automóvel na China e está entrando no negócio da aviação através de sua subsidiária Pequim General Aviation Co. Ltd. (BGAC).
As entregas estão programadas para ocorrer entre 2015 e 2019. O contrato, que inclui treinamento, peças de reposição e suporte técnico tem valor estimado em € 400 milhões.
O contrato foi assinado em Roma pelo presidente da BGAC Xu Heyi e o CEO e MD da Finmeccanica Mauro Moretti, na presença do primeiro-ministro da China Li Keqiang e do primeiro-ministro italiano Matteo Renzi.
O contrato estabelece as bases de uma parceria estratégica para servir o desenvolvimento do crescente mercado chinês de helicóptero para-público. Isso irá incluir uma variedade de aplicações, tais como a aplicação da lei, resgate, serviço médico de emergência, combate a incêndios e de socorro.

Com este contrato, a AgustaWestland soma, nos últimos 12 meses, mais de 70 helicópteros encomendados na China.

BAIC alcançou uma receita de US $ 43,3 bilhões no ano passado e ficou em 248 na última lista de empresas da Fortune 500.



Fonte: Revista Aero Magazine


domingo, 19 de outubro de 2014

MAST BUMPING. MAST O QUÊ?!

A partir de hoje, Maurizio Spinelli estará conosco como colunista.


Em primeiro lugar, agradeço a oportunidade que o Asas Rotativas está me dando para divulgação de importantes informações aeronáuticas relativas a segurança de voo.

Como primeiro tema, escolhi um assunto que ainda é pouco conhecido, um fenômeno chamado de "Mast Bumping".  Mast o quê ?! De forma simplificada, essa reação aerodinâmica ocorre exclusivamente em aeronaves bi-pá, e se concretiza mediante uma reação motora equivocada. Vou considerar aeronaves com sentido de giro anti-horário para explicação deste tema.

FATORES PRIMÁRIOS

1.     Ocorre somente em aeronaves Bi-pá

Existem atualmente diversas aeronaves dotadas de duas pás no mercado. As mais conhecidas são aquelas da família Robinson (R22, R44 e R66), mas não somente, há também o Bell 206 (Jet ou Long Ranger),  Bell 212 (Famoso Huey), Bell 222, o lendário Bell 47 dentre outros, não tão comuns.

2.     Momento de Força G Negativa (Voluntária ou não)

Sabe aquela sensação de "frio na barriga" geralmente experimentada a bordo de montanhas russas ? Então, o Momento de Força G Negativa é exatamente isso. Quando o seu peso, ou o peso da aeronave se equipara a zero, ou pior, fica negativo. Isso pode ocorrer de forma voluntária ou não. A voluntária, seria a aplicação do cíclico para frente, de forma abrupta e repentina por parte do piloto. A não voluntária, pode ser descrita por exemplo por ação de um forte vento descendente.

 3.     Correção equivocada por parte do piloto

A ausência de Força G faz com que a aeronave inicie um rolamento para a direita (será explicado o porquê mais adiante), e o piloto, de forma equivocada procura corrigir esta tendência aplicando cíclico lateral para a esquerda.

CENÁRIO

Imagine uma aeronave bi-pá em um voo reto e nivelado. Tudo vai bem até que o helicóptero passa nas proximidades de uma montanha e uma turbulência orográfica o atinge fazendo com que a ausência de G apareça. Neste momento, a tendência do helicóptero é de assumir uma atitude de nariz para baixo, ou atitude picada - neste momento a linha do R/C (rotor de cauda) fica acima do CG da aeronave, fazendo assim com que a tração do rotor de cauda seja mais eficiente. É por este motivo que há um rolamento para a direita (nos casos das aeronaves com giro de rotor anti-horário). É importante frisar que ao mesmo tempo que tudo isso está acontecendo, o R/P (rotor principal) perde sua eficiência, ou como costuma-se dizer, fica descarregado - em outras palavras - não está funcionando para sua função primária de controle de atitude. De forma equivocada, o piloto comanda o cíclico para a esquerda na esperança de ajustar a atitude da aeronave, mas ele está comandando somente a cabeça do rotor, fazendo com que o disco do rotor se incline para o lado comandado. O detalhe é que, na realidade, o piloto não tem controle lateral da aeronave neste cenário, somente possui controle longitudinal. O batimento (fenômeno normal em qualquer aeronave de asa rotativa) aumenta de forma exagerada, fazendo com que o cubo do R/P atinja o mastro violentamente de uma lado e em seguida do outro até que esse se rompa.


As aeronaves envolvidas nesse tipo de cenário, dificilmente escapam sem deixar vítimas fatais. A violência nesse tipo de acidente é devastadora tornando difícil a identificação dos destroços, até mesmo para um perito.
Para interromper a sequência de eventos que leva ao final catastrófico é necessário um pequeno gesto que é pouco treinado e divulgado: Simplesmente trazer o cíclico para trás, reduzindo a velocidade, e somente após isso, nivelar a cabine aplicando cíclico lateral para a esquerda. Essa simples manobra faz com que o R/P se recarregue e volte a ter sua eficiência restabelecida.

CONCLUSÃO

Há uma frase muito forte que sempre é lembrada em eventos de segurança de voo: "Aviação não é feita para amadores!" - A mais pura verdade ! O que determina a diferença entre um profissional e um amador, é o empenho e o treinamento envolvido na prática da atividade. A chave desta frase portanto é treinamento. Apesar de sabermos que se torna muito perigoso recriar as condições envolvidas no Mast Bumping, a forma de se treinar essa recuperação é muito simples, basta trazer o cíclico para trás, freando a aeronave, durante um voo reto e nivelado. Apesar de parecer um treinamento simplista, é necessário entender que a chave da questão está na reação motora, ou seja no condicionamento psicomotor que essa manobra envolve. Quanto maior o treinamento nesse sentido, mais facilmente seu cérebro irá reagir no momento oportuno.




quinta-feira, 16 de outubro de 2014

BELL HELICOPTER DOA U$ 1 MILHÃO PARA O NATIONAL ARMY MUSEUM

A Bell Helicopter anunciou no dia 14 de outubro uma contribuição de US $ 1 milhão para o Museu Nacional do Exército dos Estados Unidos. A Bell Helicopter irá patrocinar seu ícone Bell UH-1 que será destaque da exposição “Guerra do Vietnã” no Museu.


Robert Hastings, vice-presidente sênior da Bell Helicopter de Comunicação e Assuntos Governamentais e Chefe da Casa Civil, apresentou o cheque cerimonial para o general reformado do Exército William W. Hartzog, presidente da fundação do Exército Histórico (AHF), e general reformado do Exército George W. Casey, ex-chefe do Exército e AHF membro do Conselho



"A Bell Helicopter tem sido uma parte importante da Aviação do Exército, que remonta a 1948 com o primeiro helicóptero do Exército, o Bell H-13B Sioux", disse Hastings. "Estamos orgulhosos de apoiar a campanha para a criação do Museu Nacional do Exército dos EUA, e é um privilégio mostrar nosso apoio aos homens e mulheres que serviram no Exército dos EUA, contribuindo para este esforço inspirador e importante. "

De acordo com David S. Lewis, Diretor de Desenvolvimento da AHF, mais de 7.000 modelos de Bell UH-1 foram levados ao Vietnã. O modelo específico para a exposição no  Museu será um Bell UH-1B voado pelo 129th Assault Helicopter Company, 1st Cavalry Division, de março de 1966 até fevereiro de 1969.


SOBREVOO PONTE RIO-NITERÓI (CANI.TV)



terça-feira, 14 de outubro de 2014

HELITECH INTERNACIONAL 2014 DE PORTAS ABERTAS

A Helitech Internacional 2014, em associação com o European Helicopter Association (EHA), está fazendo sua primeira aparição em Amsterdã com 180 expositores representando 21 países de todo o mundo, incluindo mais de 65 expositores pela primeira vez. Um Pavilhão dos EUA também está fazendo sua estréia na Helitech.

O evento é fortemente apoiado por construtores, incluindo AgustaWestland, Airbus Helicopters, Bell Helicopter, MD Helicopters e Russian Helicópters e ainda, os fabricantes de motores Rolls-Royce e Turbomeca. Outros nomes de destaque da indústria de asas rotativas incluem BAE Systems, CAE, FlightSafety International, Honeywell, ITT Enidine, L3 Communications - Wescam, Milestone Aviation, Saab e Vector Aerospace. Os visitantes também podem ver os mais recentes produtos e serviços a partir de uma gama diversificada de fornecedores especializados do setor de asas rotativas.

Entre as exposições mais marcantes citamos o helicóptero EC145 T2 no stand da Airbus Helicopters, enquanto a Universal Avionics tem uma demonstração funcional e interativa da cabine de voo de última geração do helicóptero MD Explorer. 



Mais informações em:

AGENDA

Já estão abertas, até o dia 5 de novembro, as inscrições para o Seminário Regional de Segurança de Voo na Aviação de Instrução, promovido pelo Quinto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA V). 
O evento será realizado no dia 8 de novembro, no Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre (RS).


Os interessados em participar poderão inscrever-se pelo inscricao@seripa5.aer.mil.br. É necessário enviar nome completo, função ou cargo, entidade, telefone e email. Para mais informações, basta ligar para o telefone  (51)3462-1333. O evento é totalmente gratuito e terá vagas limitadas.
Poderão participar presidentes e diretores de entidades, gestor de segurança de voo, pilotos e alunos de aeroclubes e escolas de aviação.


Os temas tratados no encontro buscam elevar a percepção do aeronavegante para manter-se consciente ao que acontece a sua volta, facilitando a correta tomada de decisão durante o voo.
De acordo com o chefe o SERIPA V, Tenente-Coronel Aviador Carlos Emmanuel de Queiroz Barboza, o seminário tem por objetivo mobilizar e enfatizar a responsabilidade de todos os envolvidos na formação dos futuros pilotos, bem como prevenir os acidentes na aviação de instrução.
De acordo com dados do SERIPA V, nos últimos três anos, a aviação de instrução da Região Sul registrou 30 acidentes e 16 incidentes graves, com cinco mortes, sendo quatro, em 2014. 


PALESTRAS

O SIPAER - SERIPA V
Gerenciamento do Risco - PUC RS
Consciência Situacional aplicada à instrução - SERIPA V
Automedicação - HACO
Estudo de caso de acidente aeronáutico - SERIPA V
Fraseologia e Comunicação - DTCEA-SM (DECEA)

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

CENTRO DE TREINAMENTO E SIMULADORES HELIBRAS

Como parte do contrato do projeto H-XBR, firmado com o Ministério da Defesa para fornecimento dos helicópteros EC725 às Forças Armadas com treinamento e suporte, a Helibras iniciou a construção, no Rio de Janeiro, de seu novo Centro de Treinamento e Simuladores (CTS).


Localizada no Recreio dos Bandeirantes, na zona oeste da cidade, a obra tem previsão para estar pronta no primeiro semestre de 2015. Após a finalização da estrutura física e eletromecânica do prédio, a Helibras vai instalar um Full Flight Simulator (FFS) capaz de realizar treinamento tanto para o modelo militar EC725 quanto para sua versão civil, o EC225. O FFS estará disponível a partir do quarto trimestre de 2015.

A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) realizou uma avaliação operacional específica em um simulador do grupo Airbus Helicopters de mesmo tipo, o “Dual Qualification FFSB/FTD3”, em Aberdeen (UK), e o considerou pleno para a realização de todos os programas de treinamento de EC225. Essa avaliação incluiu: um ground school de EC225 no Centro de Treinamento da Helibras em Itajubá; análise de programa de treinamento Initial Type Rating EC225; análise de dados técnicos do desempenho do dispositivo, a partir de um relatório gerado pelo fabricante do FFS; e uma extensa campanha de voo empregando o FFS da Airbus Helicopters em Aberdeen.

A escolha da capital carioca para a construção do novo CTS da Helibras se deu em função da proximidade com clientes militares e do segmento offshore, que operam as duas versões do modelo, e pelo fácil acesso nacional e internacional através dos aeroportos Santos Dumont e Tom Jobim. Além dos benefícios para as operações militares do EC725, a implantação do banco de dados do EC225 contribuirá para o treinamento dos pilotos do segmento offshore, que hoje dependem unicamente de treinamentos no exterior.
O CTS contará com o que há de mais moderno em termos de simuladores de voo para helicópteros. O FFS permitirá ao piloto realizar a sua qualificação de tipo, treinamentos recorrentes, treinamentos de situações de emergência, entre outros. O simulador virá com uma base de dados visual de todo o território nacional, desenvolvida especialmente para os operadores brasileiros. A tecnologia tornará os treinamentos o mais próximo possível de cada realidade operacional, seja para os pilotos do segmentoOil&Gas – com o EC225 –, ou para os pilotos militares que operam o EC725.

Atualmente, o primeiro simulador FFS está em Madrid, já finalizado, porém ainda aguardando processos finais para a entrega definitiva à Helibras. O projeto ainda contempla, no futuro, mais um investimento: o CTS terá capacidade para receber um segundo simulador de voo, que será definido a partir de estudos para a aquisição e instalação. A pesquisa está em fase avançada e o modelo escolhido estará de acordo com as necessidades dos operadores brasileiros.

“A existência de um centro de treinamento com simulador de voo no país representa uma nova fase nesse segmento. Hoje em dia, os operadores brasileiros são obrigados a buscar esse recurso no exterior, principalmente na Europa e na América do Norte. Agora, o serviço estará bem próximo de suas bases de operação, com um menor custo em viagens, menor período de ausência das escalas de voo de suas empresas e com sessões ministradas em língua portuguesa. Poderemos simular praticamente todos os tipos de operação e de situação que o piloto encontra em uma missão real. Para os militares teremos atividades específicas, como o treinamento de voo com óculos de visão noturna (NVG) ou o emprego de FLIR”, diz o vice-presidente da Helibras.


Segundo Flavio Pires, é importante ressaltar que um simulador de voo tem, por definição, o propósito principal de incrementar a segurança operacional. “Além disso, um simulador de voo é uma excelente ferramenta para aumentar a eficiência operacional, reduzindo custos. Sem dúvida, o novo CTS da Helibras no Rio de Janeiro contribuirá para aprimorar as habilidades dos pilotos com o máximo de realismo possível, reduzindo sobremaneira o custo e o tempo de treinamento dos pilotos”, conclui o executivo.

Após a transferência de tecnologia do Projeto H-XBR e a capacitação para produção do EC725, a Helibras adquiriu também a habilidade de produzir o EC225 e a certificação, pela Airbus Helicopters, para manutenções e grandes revisões, sendo a primeira subsidiária do Grupo a possuir essa autonomia.

Fonte: Helibras


domingo, 12 de outubro de 2014

BIRD-STRIKE, UMA AMEAÇA REAL

Bird Strike é definido como uma colisão entre um pássaro e um avião que está em voo ou em uma descolagem ou aterrissagem. O termo é muitas vezes expandido para cobrir colisão com outros animais selvagens, como morcegos ou animais terrestres.


O Bird Strike  é comum e pode ser uma ameaça significativa à segurança das aeronaves. Para aeronaves menores, danos significativos podem ser causados ​​à estrutura da aeronave e todas as aeronaves, especialmente os motores a jato, são vulneráveis ​​à perda de impulso que pode seguir a ingestão de aves tomadas de ar do motor. Isto tem resultado em um certo número de acidentes fatais.
Colisões com aves podem ocorrer durante qualquer fase do voo, mas são mais prováveis ​​durante a decolagem, subida, aproximação e aterrissagem devido ao maior número de pássaros voando em níveis mais baixos. Como a maioria dos pássaros voam principalmente durante o dia, a maioria das colisões ocorre em horas do dia também.

No Brasil

Com a elevação das temperaturas a partir da primavera e chegada do verão, o risco à segurança aumenta. No Brasil a maior parte das colisões com pássaros envolve urubus. No litoral o perigo é aumentado com a presença de pássaros maiores como gaivotas.
Segundo dados das empresas que atuam no transporte aéreo, além do risco provocar um acidente mais sério, urubus geram muito prejuízo, somente uma parada para manutenção, após um urubu bater numa turbina, custa em torno de R$ 35 mil dólares para a empresa.

Segundo o CENIPA, mais de 450 mortes foram registradas em decorrência de colisões com animais em todo o mundo. No Brasil, dois militares e um piloto civil morreram. Além disso, pelo menos quatro pessoas tiveram perda da visão, parcial ou total.


Fly Safe

Prevenir, voar com atenção e evitando riscos, estão ao nosso alcance. Escolha voar em horários menos suscetíveis ao voo de alguns pássaros e em temperaturas mais baixas, olhe sempre o NOTAM, fique atento a informações de outros pilotos pelo rádio...
E SEMPRE fique de olhos bem atentos!

AGENDA

   No próximo fim de semana vai acontecer, no Museu Aeroespacial, o Domingo Aéreo FAB. Um programa imperdível para quem curte aviação!

19 de outubro
De 9h às 17h


Exposição de aviões e helicópteros
Acrobacias aéreas
Atividades recreativas
E muito mais...






Endereço: Av. Mal. Fontenelle, 2000 - Campo dos Afonsos, Rio de Janeiro - RJ



sábado, 4 de outubro de 2014

SUPERIATES COM HANGAR, OS MAIS NOVOS OBJETOS DE DESEJO EM MÔNACO

Para os super-ricos, para quem o tempo representa muito dinheiro, o novo atrativo e objeto de desejo nos iates de luxo é um hangar para helicópteros.

Está se tornando lugar-comum ver helicópteros transportando passageiros para iates ancorados em águas azul-turquesa do Mediterrâneo e do Caribe. Agora, esses palácios flutuantes estão sendo equipados com hangares embutidos para que os fãs de barcos possam estacionar seus helicópteros a bordo e fazer passeios improvisados em terra firme sem o incômodo de ter que agendá-los.

“Recentemente eu tinha um encontro com uma pessoa que estava atrasada porque ficou presa em seu belo e chique iate perto de Cannes”, disse Sebastien Moulin, gerente regional para a Europa da Bell Helicopter, em uma entrevista no Monaco Yacht Show na semana passada. “O mar estava agitado. Com um helicóptero, ele poderia ter vindo na hora que quisesse”.

Entre as centenas de superiates que lotam Port Hercules para a feira anual da Riviera, a fabricante de helicópteros Bell e a rival Airbus Helicopters exibiram seus produtos. Disputando clientes ricos com pouco tempo e muito dinheiro, elas dizem que dentro do mercado crescente de iates privados e corporativos está se desenvolvendo um nicho para uso regular da aeronave.

“Os iates estão ficando muito maiores e podem acomodar hangares”, disse Moulin na entrevista concedida ao lado de um dos modelos da Bell empoleirado em um barco de 63 metros de comprimento, no meio da mostra. “O mercado obviamente está mudando”.

Ter um helicóptero a bordo para transfers do barco para a terra é um algo a mais em relação aos escaleres milionários: os pequenos barcos a motor que são usados e acondicionados em superiates para transportar passageiros.

Proteção para o helicóptero


Os hangares para helicópteros estão se tornando mais comuns porque, a um custo de cerca de US$ 7 milhões para as variedades com dois motores, os proprietários preferem protegê-los da água do mar e do ar salgado, potencialmente danosos, assim como do balanço das ondas do mar.
A construtora Feadship Royal Dutch Shipyards, com sede em Haarlem, Países Baixos, desenvolveu pela primeira vez um hangar a bordo para o “Ecstasea”, de 86 metros de comprimento, uma década atrás, segundo uma porta-voz. Mais recentemente, o estaleiro entregou o Madame Gu, de 99 metros, também equipado com um hangar.
No mês passado, a Bell recebeu um pedido de um comprador da Suíça para personalizar um modelo bimotor com pás dobráveis para uma acomodação fácil em um hangar sob o heliporto de um superiate, segundo Moulin. O iate de 103 metros, que deverá ser entregue em 2016, será equipado com um elevador especialmente desenvolvido para mover o helicóptero para o hangar e protegê-lo contra mares agitados.

“Há cada vez mais construtores de iates levando em conta a integração do helicóptero”, disse Frederic Lemos, chefe de aviação comercial e marketing na Europa da Airbus Helicopters, antes Eurocopter.

Fácil acesso


A unidade do grupo Airbus tinha seu próprio helicóptero em exibição na entrada do evento, vindo de sua base em Marselha.

“Há dez anos os iates eram considerados grandes se mediam 60 metros”, disse Lemos. “Agora estamos nos movendo regularmente na faixa dos 100 aos 150 metros”.

É difícil avaliar o tamanho do mercado de helicópteros para iates porque muitas vezes os proprietários também usam as aeronaves para negócios e outros tipos de viagem de lazer, para resorts de ski e casas no campo, segundo os vendedores.
O chamado segmento de aviação comercial e privada do mercado quase dobrou na última década e está crescendo “de forma constante” a cerca de 6 por cento ao ano, segundo números fornecidos pela Airbus Helicopters.
No fim do ano passado ele respondeu por cerca de 17 por cento da frota mundial e a perspectiva de venda é de 10.500 modelos para uso comercial e privado nos próximos 20 anos -- potencialmente triplicando a frota global.

“Os helicópteros tornam mais fácil chegar a lugares que estão cheios ou são difíceis de alcançar”, disse Lemos.

Para os proprietários super-ricos de iates com pouco tempo para o clima ruim ou para berços de atracação lotados na Riviera Francesa, um helicóptero guardado de forma segura é uma opção, disse ele.


Fonte: Bloomberg


SUPER TRUNFO

No início do mês de setembro lançamos no nosso perfil no instagram o Super Trunfo Virtual do Asas Rotativas. Devido ao sucesso alcançado por lá, resolvemos colocá-los por aqui também.
Divirtam-se!

                                                                                                                               


O R22 Beta II possui um motor Lycoming O-360 de quatro cilindros, uma fuselagem de tubos de aço leve e de formato aerodinâmico, o que proporciona uma velocidade de cruzeiro de até 90kts e um consumo de combustível de aproximadamente 7 a 10 galões por hora.
Acomoda dois adultos e os ocupantes têm vistas panorâmicas, devido às grandes janelas e possui ainda uma espuma acústica que reduz o ruído na cabine.







O estímulo de voar helicópteros de maneira segura e econômica é o que o S-300CBi significa. O modelo cria uma primeira impressão positiva para estudantes-pilotos e também aos peritos em helicópteros.
A cabine é espaçosa, os assentos são confortáveis, os controles são convencionais e a visibilidade é excepcional.








Destinado para instrução, o Cabri G2 é o mais moderno helicóptero mono motor a pistão do mundo. Este helicóptero usa os mesmos equipamentos eletrônicos de navegação que os helicópteros de alta performance, inclusive helicópteros de transporte de passageiros para plataformas e de busca e salvamento.
É totalmente construído com materiais modernos, rotor de cauda carenado (Fenestron), excelentes características de autorrotação e capacidade anticrash.




Em breve novos cards!


*Informações e textos retirados dos sites dos fabricantes.






sexta-feira, 3 de outubro de 2014

DEMO TOUR EUROCOPTER EC175 - GRAND CANYON E LAS VEGAS


EC175 é equipado com motores PT6C da Pratt & Whitney. O rotor principal, de cinco pás, e o rotor de cauda, de três pás, possuem perfis e extremidade das pás de nova geração. Eles não só oferecem redução de vibração e ruído como também fornecem melhor sustentação e velocidade. A cabeça do rotor sem rolamentos e com design Spheriflex®- é tolerante a danos.
A caixa de transmissão principal do EC175 tem um projeto totalmente novo, com duas caixas de acessórios para redundância e capaz de voar 30 minutos após a perda total de óleo. A capacidade de desacoplamento à Unidade de Potência Auxiliar fornece benefícios sem o custo e o peso de uma APU adicional.
O sistema de combustível sob o piso possui uma configuração padrão de quatro tanques, com capacidade para mais de 600 US gal (2,300 litros). Esse sistema oferece a capacidade de reabastecimento sob pressão no solo e é projetado para o máximo de segurança com sua arquitetura simples. Um tanque de combustível auxiliar opcional acrescenta mais de 90 US gal (quase 350 litros) para missões de longo alcance.

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

MERCADO AQUECIDO

Brasil possui a quarta maior frota de helicóptero do mundo


Apesar da retração econômica vivenciada nos últimos doze meses, o mercado de helicópteros no Brasil se mantém aquecido e cresce em média 10% ao ano. A versatilidade da aeronave e os benefícios em tempo e segurança contribuem para o crescimento da asa rotativa como ferramenta de trabalho e opção de transporte entre as capitais com grande fluxo de veículos.

Frota Mundial

Com 2.131 aeronaves registradas, segundo o último levantamento da ANAC, datado de junho deste ano, o Brasil está entre as maiores frotas de helicóptero do mundo. Estudo realizado pra ABRAPHE e apresentado durante a LABACE 2013 confirmavam o País na posição de quarta maior frota de helicópteros civis do mundo na comparação por países, estando atrás dos Estados Unidos (12000 helicópteros), Canadá (2776 helicópteros) e Austrália (2025 helicópteros). E a frente da França (1300) e do Reino Unido (1260). Importante destacar que o estudo realizado em 2013 analisou como dado base as informações consolidadas do ano de 2012.


Frota cresce, acidentes caem

Enquanto o setor cresce, o número de acidentes cai. Levantamento divulgado em 31 de janeiro pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos – CENIPA aponta a queda de 8,42% no número total de acidentes aéreos em 2013 no país. Para helicópteros a redução continua, acompanhando o ocorrido em 2011 e 2012 (estudo completo aqui)


Até 2016 a meta do IHST(International Helicopter Safety Team) – entidade internacional voltada a segurança de vôo por helicóptero parceira da ABRAPHE – é reduzir em 80% o número de acidentes com helicópteros no País.


*Texto extraído da Revista ABRAPHE ON AIR

terça-feira, 30 de setembro de 2014

AGENDA

Anote aí: dia 08 de outubro, às 19:00 no auditório da Infraero, no Campo de Marte, mais um evento dentro do Ciclo de Palestras ABRAPHE.

Dessa vez o palestrante será o cmte Nilton Alves, atualmente Diretor de Treinamento da EFAI.
A palestra será dividida em duas partes:
Na primeira, falará do IIMC e do UIMC, respectivamente o voo Inadvertent (inadvertido) e Unplanned (não planejado) em condições meteorológicas por instrumentos.
Na segunda parte vai passar técnicas de operações de helicópteros em situações críticas.
-Quais as melhores técnicas pra decolar em segurança com um helicóptero pesado?
-Como tirar o melhor proveito do vento?


O cmte Nilton transmitirá o conhecimento que adquiriu em anos dedicados à aviação de helicópteros, especialmente como Piloto de Provas em helicópteros, além de diversas especializações em operações de helicópteros.
Simplesmente imperdível!


Vagas limitadas! Inscrição através do email evento@abraphe.org.br



domingo, 28 de setembro de 2014

ACROBACIAS COM CHUCK AARON

Quem é apaixonado por essas máquinas com certeza já viu e se encantou por aquele helicóptero da Redbull fazendo incríveis piruetas e se perguntou: Quem é esse cara que faz isso?

Pois bem, aqui está “o cara” Chuck Aaron

Chuck Aaron é o primeiro - e único – piloto civil a ser licenciado para realizar acrobacias de helicópteros nos Estados Unidos. Na verdade, ele é um dos três únicos pilotos autorizados a executar as manobras perigosas internacionalmente.
Chuck é também o primeiro piloto de helicópteros a ser condecorado com o Art Scholl Showmanship Award, uma honra concedida pelo Conselho Internacional de festivais aéreos em reconhecimento aos mais destacados artistas de show aéreo de todo o mundo. E foi introduzido, em 2011, na prestigiada Society of Experimental Test Pilots.
Nascido em San Antonio - CA, Chuck voou pela primeira vez um helicóptero aos 20 anos e construiu uma carreira com muito trabalho, passando pela aviação agrícola, repórter de trânsito e piloto-dublê de televisão. Ele ajudou o Departamento de Defesa dos EUA a desenvolver e testar sistemas de visão noturna e, ele mesmo reconstruiu três helicópteros Cobra com peças militares que sobraram.
Hoje, Chuck têm registradas mais de 20.000 horas de voo e já realizou acrobacias com o helicóptero da Red Bull em mais de 150 shows aéreos.



Assista um pouco desse cara genial. Nesse vídeo Chuck Aaron explica as origens de suas manobras incríveis e fala sobre o que é preciso para ele fazer rolos de tambor e backflips em seu helicóptero de acrobacias Red Bull.